Cordel: Da Literatura ao Cinema

Tanta riqueza inserida, por tanta gente orgulhosa, se julgando poderosa, no curto espaço da vida. Oh! que idéia perdia” E Tudo Vem a Ser Nada, Silvino Pirauá de Lima, escritor de Cordel. cordelcinema

A Literatura de Cordel é uma arte tipicamente brasileira, centralizada no nordeste do pais e com raízes portuguesas, essa literatura importante para a cultura nacional encontra-se hoje muito abaixo da sua devida importância, mas graças ao cinema nacional que anda crescendo a cada dia, essa cultura anda recebendo algumas adaptações. Por esta razão hoje fazemos essa homenagem a esta arte fazendo um breve relato sobre dois filmes baseados no cordel.

 

coronel-e-o-lobisomem-poster01O primeiro deles é O Coronel e o Lobisomem, de 2005, sua origem é um romance escrito em primeira pessoa, protagonizado por Ponciano de Azevedo Furtado. A obra é de José Cândido de Carvalho e sua publicação é datada de 1964.
Já a adaptação é de Guel Arraes, Jorge Furtado e João Falcão, produzido pelo próprio Arraes e por Paula Mafra Lavigne (produtora cultural, mas mais conhecida por ser a ex-esposa do cantor Caetano Veloso)
Sinopse:Ponciano de Azeredo Furtado (Diogo Vilela) é um coronel de patente e fazendeiro por herança, que luta contra seu irmão de criação Pernambuco Nogueira (Selton Mello) para manter as terras da Fazenda Sobradinho e conquistar o coração de sua prima Esmeraldina (Ana Paula Arósio). Para vencer esta batalha Ponciano precisa enfrentar feras, agiotas e ladrões, além de se envolver com a vida boêmia da cidade e ainda espantar assombrações.
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filme01O segundo filme de 2007, é baseado na obra de Neil Leandro de Castro, sua publicação é um livro de cordel de nome As Pelejas de Ojuara Contra o Diabo. A adaptação é fiel ao folhetim e é assinado por Moacyr Góes (também diretor da produção), Bráulio Tavares e Nei Leandro de Castro. O fiel ficou tão fiel a literatura de cordel que o cartaz do filme foi realizado na forma de uma xilografia colorida.
Sinopse: Zé Araújo (Marcos Palmeira) é um homem boêmio, que gosta de freqüentar cabarés e ouvir cantadores de viola. Após tirar a virgindade de uma turca, ele é obrigado pelo pai dela a se casar. Durante anos Zé passa por seguidas humilhações, provocadas por sua esposa. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, ele se revolta, destrói o armazém do sogro e ainda dá uma surra na esposa. Ao terminar ele monta em seu cavalo e parte sem destino, decidido a ter uma vida de aventuras. A partir deste dia Zé Araújo passa a ser conhecido como Ojuara, enfrentando inimigos e vivendo situações inusitadas.
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Para finalizar um conto de cordel ao estilo Youtube para despertar um pouco de curiosidade sobre essa cultura nacionalista.

 

Algo a mais e uma entrevista com Ismael Gaião da Costa, um dos maiores representantes do cordel, você ler no blog Roteiro Literário, basta clicar aqui para ler.

 

 

Fonte: Roteiro Literário, Wikipédia. Adoro Cinema, Youtube

Abraços a todos.

Obrigado por ler.
GC & RL.minicartelera

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