CHARLIE CHAPLIN

Sir Charles Spencer Chaplin (16 de abril de 1889 – 25 de dezembro de 1977),
nasceu em Walworth, Londres - Reino Unido. Filho de Hannah Harriette Hill, cujo pai não é conhecido apesar de algumas biografias citarem o nome de Charles (sem sobrenome). A mãe era uma atriz mal sucedida que passou a infância de Chaplin em institutos psiquiátricos, como o Asilo Cane Hill, falecendo em 1928.

Sua primeira apresentação foi aos cinco anos, quando se apresentou no music hall, diante de sua mãe, que lhe ensinou a cantar e a representar. Em 1900, com onze anos, ele conseguiu com a ajuda do meio-irmão Sidney, o papel cômico do gato de uma pantomima (peça teatral, gestual que faz o menos uso possível de palavras e o maior uso de gestos. É a arte d narrar com o corpo), Cinderela no “London Hippodrome”. Em 1903 ele participou de “Jim, a romance of cockyne”, após assumiu seu primeiro trabalho regular, como o entregador de jornal Billy em Sherlock Holmes (da obra de Sir Arthur Ignatius Conan Doyle), um papel que representou até 1906.

Mas sua vida começou realmente a mudar quando foi trabalhar no “Fun Factory” de Fred Karno. A trupe de comédia-pastelão, desembarcou nos Estados Unidos em 02 de outubro de 1912. A atuação de Chaplin foi apreciada pelo produtor de filmes Mack Sennett, que o contratou para seu estúdio, o Keystone Film Company.

Em 1915, cria a comédia O Vagabundo, nascia ai o seu maior personagem CARLITOS.

Em 1919, Chaplin fundaria o estúdio United Artists com Mary Pickford, Douglas Faibanks e D. W. Griffith.

O primeiro filme falado foi produzido em 1927, contudo o ator, diretor, dançarino, roteirista e músico, Charlie Chaplin, so utilizaria esse artificio no finalzinho do filme Tempos Modernos (1936). Embora o filme seja 99% gestual, na praticamente última cena, o personagem Charles (interpretado por Chaplin – obvio), canta uma música em uma língua que não existe.

O Grande Ditador de 1940, foi o primeiro filme totalmente com falas do ator. O filme é uma sátira e uma tremenda critica ao ditador Adolf Hitler, que reinava na época. Sua estréia foi um ano antes da entrada dos E.U.A. na Segunda Guerra. No filme o papel era duplo, o de Adenoid Hyndel (uma alusão a Hitler), e de um barbeiro judeu (cujo o nome não é falado, mas que faz uma forte lembrança a Carlitos).

Sua carreira praticamente acabou em 1952, Charlie, ao dizer que iria viajar para a Inglaterra junto com a sua cônjuge Oona O´Neill (que era 37 anos mais nova que ele), foi ameaçado de confisco de seus bens pelo governo americano. Sua atitude foi simplesmente de dizer que poderiam vender tudo. Quando resolveu retornar aos E.U.A. foi proibido pelo Serviço de Imigração, com a acusação de “atividades anti-americanas”, na época macarthismo (um patrulha anticomunista). Charlie decidiu então permanecer na Europa escolhendo morar na Suíça, onde morreria na noite de natal do ano de 1977.

Curiosidades

O título “Sir” é utilizado pelo Reino Unido, para condecora nobres que passam a integrar os Knights of the British Empire (“Cavaleiros do Império Britânico). O título pode ser dado para pessoas nascidas fora do Reino Unido, tal como é o caso de Pelé, contudo não podem usufruir da honraria e utilizar o “Sir”, sendo conhecidos apenas como “Cavaleiro Honorário”. O Feminino para a honra é Madam;
Na trupe “Fun Factory”, trabalhava, e dividia as acomodações com Chaplin, o grande Arthur Stanley Jefferson (16 de junho de 1890 – 23 de fevereiro de 1965), que anos depois mudaria o nome para Stan Laurel e junto com Oliver Hardy (18 de janeiro de 1892 – 07 de agosto de 1957), formariam a dupla do seriado LAUREL & HARDY (No Brasil conhecidos como O GORDO E O MAGRO);
Sabe-se que Hitler tenha visto o filme O Grande Ditador (segundo registros de seu cinema particular) pelo menos duas vezes. Após o descobrimento do Holocausto, Charlie informou que não conseguiria satirizar o regime nazista se soubesse da extensão do problema.
Chaplin era esquerdista. Em seu filme Tempos Modernos, fez uma crítica à situação da classe operária e dos pobres em geral. Por seu posicionamento político, foi incluído na lista Negra de Hollywood;
O processo de acusação de “atividade anti-americana” foi encabeçada por J. Edgar Hoover;
O Garoto (1921), um clássico de Chaplin, é considerado um dos maiores filmes do cinema. A interpretação do garoto do filme ficou a cargo de John Leslie “Jackie” Coogan Jr. (1914 – 1984);
Para quem acha que Chaplin so fazia comédia politicamente corretas, recomendo Monsieur Verdoux (1948). Um filme completamente diferente. Embora tenha humor, é um humor negro. Conta a história de ex-bancário que desenvolve uma personalidade maníaca e assassina. Atente a uma das frases clássicas de Chaplin no filme: “Se se mata um, é assassino. Se se mata milhões, vira-se herói”;
No ano do primeiro OSCAR, Chaplin recebeu um prêmio especial pela “versatilidade e excelência na atuação, roteiro, direção e produção”. Contudo Chaplin usava o prêmio ao lado de uma porta para não deixá-la bater (segundo o filho dele). O que deixou a Academia furiosa. Anos depois Luzes da Cidade (1931) e Tempos Modernos (1936), considerados ótimos filmes da época nem foram citados na lista de indicação, já O Grande Ditador (1940) e Monsieur Verdoux (1948), foram indicados e não levaram nada. Contudo em 1952, o prêmio de melhor música em filme dramático foi dado a ele por Luzes da Ribalta (1952), prêmio ao qual ele so pode receber em 1972 (por conta do exilio). O prêmio foi entregue junto com outro especial “por suas incalculáveis realizações na indústria do cinema”. Talvez a maior aclamação na história do Oscar, onde Charlie Chaplin foi aplaudido por mais de cinco minutos, em pé por todos os presentes;
Seu último filme foi A Countess from Hong Kong (1967).
Em 1992, um filme sobre a biografia do grande ator foi lançado intitulado CHAPLIN, o detalhe fica para a atriz que interpretava a esposa de Charlies. A atriz em questão é Geraldine Chaplin, que é filha de Charles Chaplin;
Uma das frases clássicas de Charles Chaplin que fazem parte de muitos perfis de Orkut:

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante.
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!
Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" pra ser insignificante."